Experiências reais de mediunidade

segunda-feira, 21 de março de 2016

PRIMÓRDIOS II


Como se deve calcular a febre de falar com mortos varreu toda a Europa, daí passou para as colónias ou novos países, cada um adoptando os que a pátria mãe seguia. Como já vimos, os latinos seguiram a doutrina Espirita  do Kardec, os anglo saxónicos  evoluíram a partir das irmãs Fox.
Vamos debruçar apenas por estes últimos, pois os espiritas, condicionados pela doutrina rígida do Kardec, hoje em dia por falta de evolução e de capacidade de demonstrações públicas das suas capacidades, fecham-se dentro de pequenas organizações , que atendem gratuitamente quem os procura, mas  essa ajuda é limitada e geralmente sem grandes resultados, tanto quanto eu sei. Esta minha tese é apoiada pela verificação simples de que algo gratuito, e altamente eficiente na ajuda a pessoas, conduziria  inevitavelmente a longas filas e notícias na média sobre os feitos e efeitos dessa doutrina.
Deixando de lado considerações pessoais, o espiritualismo virou moda no fim do seculo XIX em Inglaterra e em seguida nos outros países. Dos salões mais elegantes e aristocráticos até aos locais mais modestos apareciam “médiuns” disposto a aproveitar a nova onda para fazerem o máximo dinheiro possível.
Um episódio veio frear e fazer com que o espiritualismo se limitasse às igrejas espiritualistas e a alguns shows nos cinemas e televisão.
Arthur Conan Doyle um dia resolveu convidar o famoso Houdini para uma sessão onde ele poderia falar com a mãe falecida.
Assim aconteceu e naturalmente como era um médium mental, recebeu os pensamentos , sentimentos e indicações e falou em inglês, sua língua natal.
O houdini ficou furioso, sentiu-se enganado e ultrajado pois ele disse que a mãe não sabia inglês.
Abrindo um parentese importante: sentimentos, emoções, ou visões não precisam de tradução linguística se um espirito me envia um sentimento de tristeza, seja de que nacionalidade for, eu entendo perfeitamente,… Já recebi um espírito japonês que não falava uma palavra de português e correu tudo bem… apenas algo que ele me mostru que presumo fosse um instrumento musical antigo não pode ser identificado pois a neta também não conhecia.
 Irão ter oportunidade de ler na íntegra essa sessão no sector de Experiências.
Assim  o nosso amigo Houdini, com toda a sua ciência e experiência de magia dedicou-se a desmascarar fenómenos  de médiuns trapaceiros e eram a maior parte. Ao fazer isso tornou-se voz corrente que era tudo uma vigarice e as pessoas que não queriam ser alvos de críticas e risada, abandonaram completamente essas praticas, ficando apenas um pequeno núcleo , de médiuns e interessados autênticos, que manteve viva as capacidades de comunicação inter dimensões .

21-03-16

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