Experiências reais de mediunidade

segunda-feira, 28 de março de 2016

Ferreira de Castro



FERREIRA DE CASTRO

Vou começar a narrar a primeira experiência no blog, iniciando com uma personagem e escritor famoso,  e que também me marcou pelas particulariedades excepcionais com que foi rodeada.

Uma senhora do Algarve, telefonou dizendo que estava a escrever uma biografia (ou a fazer uma tese ) sobre Ferreira de Castro, e que tirando os livros que se conhecem, especialmente sendo o mais famoso “A Selva” onde o autor descreve e narra suas aventuras na selva amazónica do Brasil, nada se sabia da sua vida particular.
Aceitei o repto de chamar de volta o espírito do escritor para ver o que nos dizia. E que novidades poderia trazer a luz do dia sobre sua vida particular.
Entretanto essa cliente informou que iria chegar mais tarde e que não tinha lugar onde ficar, pois só no outro dia poderia apanhar o comboio para Faro, aqui no Pragal.
 Se ela não se importasse de dormir no sofá da sala, eu teria muito gosto que ficasse na minha casa, assim estaríamos mais a vontade sem problemas de horas .Acertado preço, que como sempre seriam 80 euros no caso da sessão ter sucesso, começamos preparativos que nem sequer são muitos apenas tenho de fazer alguns exercícios de proteção, para mim para  a casa e para o cliente.
O escritor apareceu logo, bem disposto e a falar sobre muitos pormenores que ninguém conhecia, como o patrão dele ter vindo a Europa e comprado um carro vermelho , que fazia um grande contraste com a cor dourada dos parachoques, mostrou  a mulher do patrão com um calor enorme e de casaco de peles, falou sobre uma índia que ele gostava e a quem deu um colar com uma pedra, e foi respondendo a algumas perguntas que a minha cliente fazia.
O mais importante, quanto a mim, é que ele afirmou que devia tudo a uma tia de Olivieira de Azimeis, que sempre o incentivou  a escrever, mas que nunca deixou que ele lhe dedicasse um livro. Disse mais, que podíamos confirmar o nome dela, estava enterrada no cemitério do Alto de S. João e deu-nos o nome de solteira e de casada, pois não sabia em que nome a sepultura estaria.
Essa tia não era conhecida, e penso que a validação que ele nos deu é uma das provas mais concretas de que tudo foi real  e verdadeiro.
O que não foi agradável, é que essa senhora depois de ter os dados que precisava, de ter dormido no meu sofá, disse-me que faria a transferência do dinheiro referente ao meu trabalho e após tantos anos ainda não o fez.
Nada mais soube dela, nunca respondeu aos meus emails ou telefonemas só espero que a vida lhe ensine que ser vigarista não compensa.


28-03-2016

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